quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Natasha Savatsky não me parece um nome sueco
“ir visitar o elefante salomão neste dia é, como talvez se venha a dizer no futuro, um acto poético, Que é um acto poético, perguntou o rei, Não se sabe, meu senhor, só damos por ele quando aconteceu” S.

É. Já estava de costas quando percebi que tinha tropeçado num enquanto descia a avenida, de um metro e oitenta de altura, as calças pretas justas por dentro das botas de cano alto, o casaco vermelho de fazenda, o cabelo castanho-alourado que esvoaçava ao vento, os olhos verdes, a pele branca, e na mão, apertados ao peito, uns papéis numa capa plástica roxa. Se não foi poesia não quero sequer saber o que terá sido.



3 comentários:

Rui Coelho disse...

é, talvez assim mais pó grego.

Joana Gama disse...

impressionante a quantidade de coisas que não são ditas pelos individuos filmados, mas que passam perfeitamente pela câmera. Se, ao menos, no nosso dia-a-dia, pudessemos parar estes 7 minutos para ver as pesssoas assim. Dar-lhes toda a atenção para ver o que se passa, para ver... e não ouvir.

maria disse...

ja vi e já comentei no molesquina...espectaculo!
:)