quarta-feira, 28 de abril de 2004

Meias-tintas.

domingo, 25 de abril de 2004

«Se os filhos-da-puta voassem, quase não se veria o sol»
Jorge Palma

quinta-feira, 22 de abril de 2004

O teu nariz nunca me enganou
Nariguda – não de bruxa, mas de mentirosa. “O seu poder de atracção irá surpreendê-lo esta semana” blá blá blá e é quinta-feira e nada! Maya, Maya… O teu nariz nunca me enganou.

segunda-feira, 19 de abril de 2004

«Se a foto não é boa é porque não estás suficientemente perto»
Capa, disse.

Cada pedaço que parte é como se fosse um bocadinho de mim. Mas tudo isto é uma manta de retalhos-fases e esta é mais uma, foi mais uma, que necessitei encerrar. Ou colocar de lado – veremos.

O caminho que faltava percorrer até que me satisfizesse com os resultados era longo demais para a altura. E a opção, decerto nada fácil, acabou por ser inevitável. Porque quando as coisas não resultam preciso... Que resultem? Quando não, ao menos que esteja em posição de as fazer resultar. E não estava.

Tempo – é falso.
Olho – válido.
Vontade – aquieta-me, de certo modo, pensar nisso.
Coragem – o principal.
Mercantilização e obsessão pela utilidade/uso que não o próprio – definitivamente.
Sempre pensar no “que depois de isto sim, haverá condições” – paro por aqui ou tombo.

Como começo hoje a perceber, comigo, ou dá ou não dá. Não existe um ‘vai dando’. Preciso sentir-me em preparo de fazer dar, ou acabo coxo. Porque quero tudo e que tudo o que quero dê. (e porque alguém me disse que há que fazer opções, para que dê)

É assim, comigo, nas coisas e nA coisa.

Nas coisas suporto. nA coisa não tenho mão no que acaba correndo-me nas veias.

E sei que, mais que as coisas, A coisa me atormenta.

No fundo, obsessão por um controlo impossível/inexistente?

sábado, 10 de abril de 2004

"Agora é respirar fundo e seguir"
Caladinho, Zapateu. Caladinho e mergulha.
splash

sexta-feira, 9 de abril de 2004

Não existe coisa alguma que traduza isto por palavras. Porque isto não se vê – sente-se. Não se toca – vive-se. Não se cheira – metaboliza-se.

Eu não sei o que é isto. Por outro, sei o que é isto. Não conheço, sim, não conheço o que está para além de isto, o passo seguinte a isto.

Neste momento sinto, isto. E não queria, não quero.

Isto traz-me todas as dúvidas que não quero ter. Acorda-as com força, atira-as contra mim violentamente, obriga-me a olhá-las e comê-las. Porque as dúvidas se comem, se engolem em seco.

Quando isto me acontece é um limbo e uma descrença.

AMA, disse-me brincando, era essa a sigla. Não é tanto isso que me perturba – é mesmo isto. Não saber se sou, se valho; julgar que, por isto, não sou e não valho.

quarta-feira, 7 de abril de 2004

Quando eu era mais novo, havia uma coisa muito bonita, que era a sedução
(sAm tHe kiD, beats vol. 1)

Não foi quando te vi quase derramar uma lágrima, que fiquei assim. Foi antes, pouco depois do início. Quando te percebi sensível, carinhosa e meiga. Por isso que o teu número de telefone foi um dos primeiros que quis ter.

Nunca o usei, no entanto. Até aquele dia, quando julguei ser oportuno.

As conversas que tivémos, despreocupadas, sobre nós e o nosso, deixaram-me cada vez mais intrigado, curioso. Queria descobrir-te.

Mas de repente o chão abriu-se e foi silêncio. E escuro.

E agora não sei muito bem onde estou.