sábado, 10 de fevereiro de 2007

Porque voto como voto - actualizado
A duas semanas do referendo à despenalização do aborto percebi que não estava seguro da minha opção de voto. Nesse momento obriguei-me a estudar o assunto, ouvir os diferentes argumentos, percebê-los e pensar sobre tudo para tomar nova posição de voto, mais esclarecida e fundamentada, após reflexão cuidada. No momento em que parto para escrever este texto, ainda não decidi como vou votar. Talvez já saiba quando terminar a última linha.

Não escrevo este texto para justificar ou explicar a minha posição, porque não precisa de justificação. Escrevo-o somente para partilhar o caminho que fiz até chegar a uma decisão, para partilhar as minhas opiniões sobre toda esta problemática, a minha posição e a minha opção de voto.

7 comentários:

Anónimo disse...

E eu, João, farei exactamente o mesmo. A reflexão tem sido contínua, e assim será até à solidão confessionária da cabine de voto.
Os argumentos virão, tardios mas não inócuos.

Abraço.

Anónimo disse...

e vou agora para a urna e ainda estou indecisa. E qualquer que seja o meu voto, não me vai agradar. Tentei, contudo, informar-me ao máximo, pensar sobre o assunto, e como diz o joao, continuarei a reflectir ate a "solidao confessionaria da cabine de voto".

carlos paulo disse...

joão, tens um convite no caramelo na posta "objectivos" (e já agora, não queres deixar o teu e-mail visível?).

quanto ao texto, tentei "sacá-lo" ontem mas não deu. pelos vistos resolveste o problema. volto aqui mais tarde.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

caro João,

não importa agora o que eu possa dizer sobre as ideias presentes no teu texto, até porque os sentimentos são vários.

Importa sim dizer-te que fiquei feliz pelo que escreveste, proposeste-te a compreender e isso creio que vejo poucas vezes. Feliz sobretudo pelo sentido interior que tentaste tomar, por um autêntico cumprimento intelectual. Lembrei-me do Bernardo Soares: «o comboio abranda, é o Cais do Sodré. Cheguei a Lisboa, mas não a uma conclusão.»

Um abraço.

JPC disse...

Também eu me lembrei exactamente desse Bernardo Soares. Este exercício foi um pouco atabalhoado, mas há a certeza de que continuará, mais estruturado. Abraço

Anónimo disse...

seguramente.