sexta-feira, 1 de abril de 2005

Karol Wojtyla
Quando João Paulo II morrer, temo bem não sentir comoção especial. Não por ser ateu. Simplesmente porque nunca conheci outro Papa e quando este me chegou visivel, era já velho e as suas acções me passaram despercebidas. De tal modo que não sei enumerar um punhado que seja. Nem mesmo de quantos atentados foi vítima, em solo português ou durante o seu pontificado. O que lhe suceder, acompanharei.

A RTP/RTPN foi a primeira estação de TV portuguesa a abrir um especial de informação acerca do assunto, ontem à noite. Seguiu-se-lhe a SIC/SIC Notícias e da TVI vi uma pivot desmaquilhada anunciar não percebi o quê e nada mais - é que a TVI é hoje Independente, Irreverente, Inovadora e por aí fora, como ma apresentaram alguns seus funcionários, aquando de uma visita; mas não quero falar do distante "caso-Marcelo".

A emissão da RTP começou tremida. Até o clérigo que convidaram (não fixei nome ou título) para o estúdio pareceu, a princípio, tremido e sem grandes coisas que dizer. Mas "o especial" melhorou com as peças entretanto apresentadas, sobre o percurso de João Paulo II. Agradou-me e foi uma boa emissão - a informação da RTP mostrou créditos.

Foi a própria correspondente da RTP em Roma (mais uma vez, falta-me o nome) que anunciou o que se veio a verificar: o Vaticano ficaria silencioso durante a noite, perecesse ou não o Papa. E se a primeira informação oficial foi de uma febre alta, para depois a CNN anunciar a santa-unção, de S. Pedro chegou a informação de que o sumo-pontífice estaria a reagir bem aos antibióticos administrados. E assim questiono a decisão de levar a cabo toda aquela emissão. Para além de que cedo se percebeu a quantidade de informações contraditórias.

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