Há uma garrafa de cerveja Sagres no pub londrino de “As Bonecas Russas”
Londres, Paris, Moscovo e outras cidades do nosso imaginário têm um rio, felizmente estreito, o que possibilita que cidade e rio existam em comunhão. Quem lá vive só ganha com isso. Lisboa tem um Tejo, evidentemente magnífico, mas largo por demais. E é acidentada. E a outra margem também. Se tudo isto é obra de um arquitecto superior, alguém me forneça o e-mail do gajo, porque quero contestar o projecto. Lisboa vive de costas para o rio. Eu vivo de costas para o rio.
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1 comentário:
"Eu não sou eu nem sou outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro."
Mário Sá-Carneiro
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