domingo, 13 de novembro de 2005

Há uma garrafa de cerveja Sagres no pub londrino de “As Bonecas Russas”
Londres, Paris, Moscovo e outras cidades do nosso imaginário têm um rio, felizmente estreito, o que possibilita que cidade e rio existam em comunhão. Quem lá vive só ganha com isso. Lisboa tem um Tejo, evidentemente magnífico, mas largo por demais. E é acidentada. E a outra margem também. Se tudo isto é obra de um arquitecto superior, alguém me forneça o e-mail do gajo, porque quero contestar o projecto. Lisboa vive de costas para o rio. Eu vivo de costas para o rio.

1 comentário:

drinkthestars disse...

"Eu não sou eu nem sou outro,

Sou qualquer coisa de intermédio:

Pilar da ponte de tédio

Que vai de mim para o Outro."

Mário Sá-Carneiro