O Pudim foi ao congresso do PS – dia dois
Eu adoro o meu secretário-geral, eu sei quem são os malandros das campanhas negras
O congresso foi para o almoço, até às três da tarde estão interrompidas as intervenções de três minutos que qualquer congressista pode usar. Dezenas de caras vão desfilar durante a tarde e vão falar de tudo: saudar o líder do partido, malhar nas campanhas negras, partilhar os combates travados nas autarquias e lembrar o programa e as prioridades para os próximos quatro anos. Tipo desfile para as listas. Sócrates, na mesa atrás do púlpito, de mangas arregaçadas — e suspeito que de jeans —, assiste. Todos sorriem, todos estão felizes.
António Costa, número dois na linha de sucessão, pediu esta manhã em Espinho uma nova maioria absoluta, porque não há possibilidade de alianças à direita nem à esquerda. O Bloco de Esquerda, pessoalizou, e julgando pela experiência na câmara de Lisboa, é um partido parasita. A direita, essa, nem vê-la. Resta, por isso, um PS “responsável”, disse Costa.
O deputado e ex-secretário de Estado com a tutela dos meios de comunicação social, Alberto Arons de Carvalho, às câmaras da TVI 24, em directo, resolveu chamar os bois pelos nomes e apontou os orquestradores das sucessivas campanhas negras de que Sócrates tem sido vítima. Os opositores do regime são o jornal Público e o seu director, o noticiário das sextas-feiras da TVI, e as jornalistas da estação Manuela Moura Guedes e Ana Leal. Na minha agenda já apontei: em 2012 renova-se a licença de emissão em sinal aberto.
Alegre ainda não apareceu. Ana Gomes fala esta tarde.
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