segunda-feira, 30 de abril de 2007

Descubra as diferenças
1.Cadáver descoberto dentro de carro incendiado
2.Homem carbonizado
3.Já carbonizado em carro a arder encontrado pelo próprio pai

Qual é quem? Diário de Notícias, Público ou Correio da Manhã? Ordene, sff.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

«So you figured: to hell with Macdonalds, I’ll become a pimp?» ou como ver vários filmes assistindo somente a um
Há dias em que apetece que tudo seja diferente e este era um deles por isso mesmo, porque só apetecia e não acontecia. «É simplesmente complicado», quis dizer, tentando explicar-lhe porque aparecia daquela forma que lhe pareceu estranha e daí a pergunta dele, às sete da tarde, sol quase posto na Avenida da Liberdade que ficava cinzenta a espaços de cinco minutos, com os arrumadores ocupando os seus lugares e pedindo um cigarro a quem passava. «Não tenho, pá».

Começou bem, quando a sala escureceu, soaram os primeiros acordes e apareceram as primeiras imagens do chunga pedindo trocos com a cantiga do bandido de sempre do estou preso aqui, roubaram-me tudo e nem tenho uma camisola para vestir, «tou-te a pedir, não tou-t’a roubar, tás a ver?», e eu sei que não és de cá, estás aqui de férias e basta-me dois dólares, se fazes o favor.

«É simplesmente complicado», quero dizer, tentando explicar porque apareci daquela forma estranha e daí a pergunta, às sete da tarde e até agora, sol já posto há horas na Avenida da Liberdade e aqui, agora eu cinzento a espaços de cinco minutos, com os arrumadores de ideias sem braços e ocupando lugares ao molho todos encavalitados e amolgados enquanto pedem cigarros a mim que me passo. «Não consigo, pá».

Porque tudo, isso, isto, significa demasiado para mim, não entendes? Alegra-me, fico mal disposto, é violento, é cru, é enternecedor, preenche-me, choca-me, faz-me sentir privilegiado, não me tranquiliza no cinema, faz-me gostar... Como num osciloscópio e no filme.




Life in Loops, Megacities remixed, de Timo Novotny e Michael Glawogger a partir do original deste último, filme de abertura do Indie Lisboa 2007, hoje reposto no S.Jorge. Para mim, que venho gostando dos trabalhos de Glawogger, foi sublime. Apesar de tudo.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Foi há 33 anos
Assim.
Depois assim.
Até agora. Este é um dia que gosto de viver.

domingo, 22 de abril de 2007

Diz que é uma espécie de democracia madura

Onde é que estão as aspas?
Pânico. Estou a escrever, preciso citar, para citar preciso de aspas e... onde é que estão as aspas? O MacBook não tem aspas?! Quero as aspas!!! (não falo das aspas subidas, que são estas ", mas sim das outras, que são dois símbolos destes >>...)

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Bons negócios e uma grande ferramenta, ou mais uma posta sobre o brinquedo
A intenção original era dizer que fiz um bom negócio quando, há umas semanas, comprei um disco rígido externo de 400GB da Toshiba por 120 euros – fruto de marcação incorrecta numa loja –, quando o dito custa 150 na Chip7 e 180 na Fnac. E porque foi um bom negócio? Porque o raio do disco é tão lento, que dói. E seria insuportável ter pago mais ainda por tão baixa qualidade.

Mas depois de terminar a transferência de ficheiros do Acer para o disco, liguei-o ao MacBook para deslocar novamente o material e eis senão quando o pachorrento disco ganhou nova vida, rapidez de Schumacker e transferiu os vários gigas num terço do tempo que tinha levado no PC. Moral da história: as portas USB 2.0 do MacBook são melhores que as do meu ex-Acer? E o disco foi, realmente, um negócio da Tailândia.

Outra coisa que me fascina no MacBook, pela sua utilidade, é a aplicação Dictionary. Este pequeno programinha é um dicionário de inglês, instalado de série e que corre offline, ou seja, não é preciso ter acesso à net para tirar aquela dúvida que nos assaltou ao ler o Guardian ou assim. É por estas e por outras que o MacBook soma pontos e segue.
Diz que sou assim...

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Pareço um miudo. E sortudo, ainda por cima. Há uma semana atrás recebi de oferta um MacBook. O preto. Lindo. Sete dias depois, escrevo uma pequena nota de avaliação. Cá vai disto.




Estética e física O portátil é muito bonito – vejam por vocês mesmos (fotos de terceiros). O preto fica-lhe muito bem, embora as dedadas insistam em se marcar na tampa. O tamanho é pouco maior que o de uma folha A4, talvez mais 1cm em cada lado, e a espessura reduzida favorece a portabilidade.
O teclado parece-me de elevada qualidade e a posição das teclas não é muito diferente de um PC – contudo, as funções são bastante diferentes. O ecrã brilhante é um das grandes a mais-valia do MacBook, com leitura facílima com a luminosidade apenas a um ponto – e são 16 ajustes no total –, o que ajuda na poupança de energia. A bateria é outro ponto favorável, com cerca de cinco horas em qualquer operação que não exija muito do processador, como vídeo ou o jogo Chess!! As colunas de som estão ao nível da Toshiba.

Ponto fraco - ainda aquece...
Os rumores de aquecimento excessivo dos primeiros MacBook não estão totalmente dissipados com esta nova geração equipada com Intel Core 2 Duo. Os processadores Intel são autênticos fornos e a espessura diminuta do MacBook fá-lo aquecer à esquerda, na zona onde estão concentradas as portas dos periféricos e alguns circuitos (ver foto; o espaço vazio é da bateria; à direita está a drive CD/DVD e o disco; ao centro o processador, com ventoinha). E isso incomoda o pulso, embora não dê para fritar ovos. Mas incomoda, ao fim de umas horas a processar texto. Resta saber se este não é o calcanhar de Aquiles do MacBook, pronto a sacrificar a sua longevidade. Esperemos que não.


Software
O Mac OS X é um sistema operativo muito mais intuitivo, simples, leve e criativo/animado do que o Windows XP ou Vista.
Instalação e remoção de programas estupendamente simples – arrastar o ícone para a pasta Aplications, para instalar, ou para o caixote do lixo para remover.
De série vêm algumas aplicações muito úteis e engraçadas, das quais destaco o Stickies, post-it digitais, amarelinhos e tudo, que podemos programar para ficar no ecrã cada vez que iniciamos o computador.
Existem imensas aplicações alternativas para tudo o que se possa imaginar: dezenas de vizualizadores de vídeo, de programas de chat a usar protocolo MSN, de compactadores, de tudo e mais alguma coisa e muitas vezes freeware; existem várias suites Office – incluindo a versão para Mac, do tio Bill – e programas específicos como os do universo Adobe têm versão para Mac. E os nomes dos programas são engraçados: Stuffit, Safari, Toast, etc.
O Mac OS X também tem um “Ctrl-Alt-Del” para abrir o gestor de programas e forçar a fechar alguma aplicação que tenha encravado – os tipos dizem que os programas podem encravar, mas o sistema operativo nunca congelará, como faz o Windows amiúde.
Certas configirações não demoram mais de 30segs. Exemplo: configurar a net wireless e-U que no estaminé onde estudo não é de acesso aberto, precisa utilizador e password, faz-se no Mac em 30segs, numa só janela e preenchendo quatro campos, enquanto que no Windows é preciso descarregar um certificado, instalá-lo, configurar especificidades na ligação, etc e tal e uns 5min depois é que estamos a navegar.

Ponto fraco - Safari, esse sacana
O browser da Mac, o Safari, tem alguma dificuldade em abrir, por exemplo, as páginas dos serviços de home-banking e do Blogger, o que me irrita solenemente. Isto deve-se a que 90% da internet seja feita para o browser da Microsoft, o Internet Explorer, creio eu. Mas precisamente para colmatar essas falhas é que existem outros browsers para Mac e eu ando a testar o famoso Firefox, para estas páginas que o Safari não abre. Usar dois browsers é chato, mas com o hábito vou lá.

Hardware
Agora a Mac usa equipamentos Intel. Este MacBook tem um processador Core 2 Duo a 2GHz com 4MB de cache, 1GB de RAM e gráfica Intel com 64MB. Até agora isto chega e sobra (muito…). O disco de 120GB é Toshiba, o que inspira fiabilidade, e é extremamente silencioso. A drive CD/DVD é Matsushita, fabricante japonês com tradição, o que também inspira confiança.
Quanto a algo que muito me irritava no PC, a antena wireless ou o software que a geria, no MacBook nunca perco uma ligação à rede. Ou é da antena em si ou é do Airport, programa que a gere, a qualidade é alta.

Usabilidade - e a função Delete!!
Nos primeiros dias foi muito difícil perceber o Mac porque os atalhos do teclado são totalmente diferentes. Mas depois de chatear uns amigos, de ler o guia da Apple em 101 passos para quem muda de Windows para Mac, e de pesquisar um pouquito na net e no Spotlight – o fenomenal sistema de pesquisa e ajuda do Mac, que mete o Help ou o Search do Windows a um canto – lá percebi para que serve o Control; o Alt; o Apple; que a tecla Fn tem que ser activada nas Preferences; como usar o Pg Up, Down, Home e End; como saltar de palavra em palavra no Word; etc.
O que mais me incomodava acabei de resolver há dois minutos: o MacBook não tem a tecla/função Delete, aquela que apaga para a direita do cursor – e não para a esquerda, que essa é o Backspace – mas eu descobri e informo que o Delete no Word ou qualquer outro programa se faz assim Fn + Backspace (a tecla “apagar”)! Rejubilem…

E pronto, desta forma se contorna o vazio criativo, o monumental volume de trabalho presente e se escreve alguma coisa neste Pudim fora de prazo…