sábado, 2 de dezembro de 2006

Volta Pierce Brosnan, estás perdoado
Fui ver o «007 - Casino Royale» desprendido de preconceitos, sem expectativas e sem ter lido críticas. Resultado? Fraquinho.

Por muito que se tenha esforçado, Daniel Craig não conseguiu ser um Bond. Achei-o demasiado musculado, com um rosto muito duro, uma expressão de severidade — ou pretensa severidade? — muito marcada, com um puro sotaque inglês inexistente e um fato que simplesmente não lhe assenta. E a Bond girl também não me encheu as medidas... É gira e tal...

Por outro lado, os argumentistas e o realizador (?) deixaram cair trechos fundamentais num 007: então o James não quer saber se o seu Martini é mexido ou agitado? então a deixa “Bond, James Bond” aparece só no final? então o Aston Martin fica destruido — e muito bem destruido, diga-se, que a cena do capotamento é fenomenal — sem fazer uma perseguição digna desse nome? Pá...

Contudo, tenho que reconhecer que houve momentos em que o filme me prendeu. Mas... Pois.

Para mim há dois Bond: o Sean Connery e o Pierce Brosnan. E daqui não saio.

5 comentários:

Anónimo disse...

também tou curiosa p ver...numa qualquer tarde de domingo..

mas...e o Roger Moore?

JPC disse...

E há mais: quanto pagou o Sir Richard Branson, aka o Sr Virgin, para aparecer de frente pra câmara a ser revistado numa cena de aeroporto? Ou não era ele? Era era...

carlos paulo disse...

não vi o filme e não o vou ver, de certeza, no cinema. não sou grande apreciador do "género". ainda assim, aquilo que mais me surpreende neste James Bond é o look ucraniano. um dos símbolos do mundo "ocidental" no contexto da guerra fria...soviético?

Anónimo disse...

Vinha ca referir o roger, que e o predileto, mas a sofia sente o mesmo.

Filipe Pedro disse...

O Logel "gay" Moole? Para mim o único é o Sir Sean Connery, mas vamos às classificações:

007.º Sean Connery (1962–1967; 1971)

009.º Pierce Brosnan (1995–2002)
099.º Daniel Craig (2006–presente)
666.º Roger Moore (1973–1985)
999.º Timothy Dalton (1987–1989)
000.º George Lazenby (1969)