Uma noite, há já algum tempo que não sei precisar, estava com o Luís e a Rita e fomos à bomba de gasolina, porque era muito tarde e já tudo estava fechado, beber um café e comprar chocolates. Não me lembro também em que altura ou por que motivo o Luís entendeu que havia de me envergonhar junto da rapariga que lá trabalhava naquela noite, informando-a do meu estado civil e emocional de descomprometimento, além de quão prendado e giro eu era. Tentei, em vão, enquanto ela nos preparava os cafés, lá para dentro, demovê-lo, mas ele e a Rita estavam por demais entretidos em me embaraçar. E ele continuava e a rapariga dava-lhe troco, olhando para mim, até que, enquanto me passava o troco pela gaveta de pagamento fora de horas, me disse «tem é que sorrir».
E hoje reparei que há já algum tempo que não consigo sorrir.
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3 comentários:
E porque não sorris?
Eu disse que um dia comentava... este merece. Ela tem razão: sorri...quanto mais não seja, por ti!
Sorri, e o mundo sorri contigo !!
lol
Abraço pá !
canina/carvão
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