sábado, 5 de fevereiro de 2005

Uma noite, há já algum tempo que não sei precisar, estava com o Luís e a Rita e fomos à bomba de gasolina, porque era muito tarde e já tudo estava fechado, beber um café e comprar chocolates. Não me lembro também em que altura ou por que motivo o Luís entendeu que havia de me envergonhar junto da rapariga que lá trabalhava naquela noite, informando-a do meu estado civil e emocional de descomprometimento, além de quão prendado e giro eu era. Tentei, em vão, enquanto ela nos preparava os cafés, lá para dentro, demovê-lo, mas ele e a Rita estavam por demais entretidos em me embaraçar. E ele continuava e a rapariga dava-lhe troco, olhando para mim, até que, enquanto me passava o troco pela gaveta de pagamento fora de horas, me disse «tem é que sorrir».

E hoje reparei que há já algum tempo que não consigo sorrir.

3 comentários:

Renato Carrasquinho disse...

E porque não sorris?

Anónimo disse...

Eu disse que um dia comentava... este merece. Ela tem razão: sorri...quanto mais não seja, por ti!

Vidal disse...

Sorri, e o mundo sorri contigo !!

lol

Abraço pá !



canina/carvão