sexta-feira, 12 de novembro de 2010

“Afinal não estamos todos mortos de indiferença”
Tenho lido uma série de coisas bonitas. Poemas, sobretudo. Temos bons poetas. As linhas que se partem, os olhos que descem uma linha, a cabeça que cola as palavras todas para que façam sentido. Faz sentido.

Tenho ouvido uma série de coisas bonitas. Às vezes fecho os olhos e viro o pescoço, dou a nuca para ouvir melhor. E ouço. E mesmo que novo, estranho de ser nada estranho, mesmo que diferente, leve e simples, tenho ouvido. Faz sentido.