Meias-tintas.
domingo, 25 de abril de 2004
quinta-feira, 22 de abril de 2004
segunda-feira, 19 de abril de 2004
«Se a foto não é boa é porque não estás suficientemente perto»
Capa, disse.
Cada pedaço que parte é como se fosse um bocadinho de mim. Mas tudo isto é uma manta de retalhos-fases e esta é mais uma, foi mais uma, que necessitei encerrar. Ou colocar de lado – veremos.
O caminho que faltava percorrer até que me satisfizesse com os resultados era longo demais para a altura. E a opção, decerto nada fácil, acabou por ser inevitável. Porque quando as coisas não resultam preciso... Que resultem? Quando não, ao menos que esteja em posição de as fazer resultar. E não estava.
Tempo – é falso.
Olho – válido.
Vontade – aquieta-me, de certo modo, pensar nisso.
Coragem – o principal.
Mercantilização e obsessão pela utilidade/uso que não o próprio – definitivamente.
Sempre pensar no “que depois de isto sim, haverá condições” – paro por aqui ou tombo.
Como começo hoje a perceber, comigo, ou dá ou não dá. Não existe um ‘vai dando’. Preciso sentir-me em preparo de fazer dar, ou acabo coxo. Porque quero tudo e que tudo o que quero dê. (e porque alguém me disse que há que fazer opções, para que dê)
É assim, comigo, nas coisas e nA coisa.
Nas coisas suporto. nA coisa não tenho mão no que acaba correndo-me nas veias.
E sei que, mais que as coisas, A coisa me atormenta.
No fundo, obsessão por um controlo impossível/inexistente?
Capa, disse.
Cada pedaço que parte é como se fosse um bocadinho de mim. Mas tudo isto é uma manta de retalhos-fases e esta é mais uma, foi mais uma, que necessitei encerrar. Ou colocar de lado – veremos.
O caminho que faltava percorrer até que me satisfizesse com os resultados era longo demais para a altura. E a opção, decerto nada fácil, acabou por ser inevitável. Porque quando as coisas não resultam preciso... Que resultem? Quando não, ao menos que esteja em posição de as fazer resultar. E não estava.
Tempo – é falso.
Olho – válido.
Vontade – aquieta-me, de certo modo, pensar nisso.
Coragem – o principal.
Mercantilização e obsessão pela utilidade/uso que não o próprio – definitivamente.
Sempre pensar no “que depois de isto sim, haverá condições” – paro por aqui ou tombo.
Como começo hoje a perceber, comigo, ou dá ou não dá. Não existe um ‘vai dando’. Preciso sentir-me em preparo de fazer dar, ou acabo coxo. Porque quero tudo e que tudo o que quero dê. (e porque alguém me disse que há que fazer opções, para que dê)
É assim, comigo, nas coisas e nA coisa.
Nas coisas suporto. nA coisa não tenho mão no que acaba correndo-me nas veias.
E sei que, mais que as coisas, A coisa me atormenta.
No fundo, obsessão por um controlo impossível/inexistente?
sábado, 10 de abril de 2004
sexta-feira, 9 de abril de 2004
Não existe coisa alguma que traduza isto por palavras. Porque isto não se vê – sente-se. Não se toca – vive-se. Não se cheira – metaboliza-se.
Eu não sei o que é isto. Por outro, sei o que é isto. Não conheço, sim, não conheço o que está para além de isto, o passo seguinte a isto.
Neste momento sinto, isto. E não queria, não quero.
Isto traz-me todas as dúvidas que não quero ter. Acorda-as com força, atira-as contra mim violentamente, obriga-me a olhá-las e comê-las. Porque as dúvidas se comem, se engolem em seco.
Quando isto me acontece é um limbo e uma descrença.
AMA, disse-me brincando, era essa a sigla. Não é tanto isso que me perturba – é mesmo isto. Não saber se sou, se valho; julgar que, por isto, não sou e não valho.
Eu não sei o que é isto. Por outro, sei o que é isto. Não conheço, sim, não conheço o que está para além de isto, o passo seguinte a isto.
Neste momento sinto, isto. E não queria, não quero.
Isto traz-me todas as dúvidas que não quero ter. Acorda-as com força, atira-as contra mim violentamente, obriga-me a olhá-las e comê-las. Porque as dúvidas se comem, se engolem em seco.
Quando isto me acontece é um limbo e uma descrença.
AMA, disse-me brincando, era essa a sigla. Não é tanto isso que me perturba – é mesmo isto. Não saber se sou, se valho; julgar que, por isto, não sou e não valho.
quarta-feira, 7 de abril de 2004
“Quando eu era mais novo, havia uma coisa muito bonita, que era a sedução”
(sAm tHe kiD, beats vol. 1)
Não foi quando te vi quase derramar uma lágrima, que fiquei assim. Foi antes, pouco depois do início. Quando te percebi sensível, carinhosa e meiga. Por isso que o teu número de telefone foi um dos primeiros que quis ter.
Nunca o usei, no entanto. Até aquele dia, quando julguei ser oportuno.
As conversas que tivémos, despreocupadas, sobre nós e o nosso, deixaram-me cada vez mais intrigado, curioso. Queria descobrir-te.
Mas de repente o chão abriu-se e foi silêncio. E escuro.
E agora não sei muito bem onde estou.
(sAm tHe kiD, beats vol. 1)
Não foi quando te vi quase derramar uma lágrima, que fiquei assim. Foi antes, pouco depois do início. Quando te percebi sensível, carinhosa e meiga. Por isso que o teu número de telefone foi um dos primeiros que quis ter.
Nunca o usei, no entanto. Até aquele dia, quando julguei ser oportuno.
As conversas que tivémos, despreocupadas, sobre nós e o nosso, deixaram-me cada vez mais intrigado, curioso. Queria descobrir-te.
Mas de repente o chão abriu-se e foi silêncio. E escuro.
E agora não sei muito bem onde estou.
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